quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Entrevista - Álvaro Braga


Voltamos às entrevistas, segue-se Álvaro Braga.




Bip Bip - Quando e como aconteceu o interesse pelo Slotcar?

Álvaro Braga (AB) - Maravilhei-me pelos "carrinhos de pista" ainda com 5 ou 6 anos (princípio dos anos 60), ao ver uma vitrina do "Bazar Panorama" numa exposição de Verão no Palácio de Cristal no Porto, antiga Feira Popular. Fascinou-me o movimento de dois carros de Fórmula 1 (talvez um Maserati e um BRM), sozinhos lado a lado, assim como a beleza da reprodução dos modelos à escala.

Mais tarde o meu pai (vendedor de automóveis) ofereceu-me uma pista Jouef, que foi crescendo, à volta da qual organizei um clube de garagem com vários sócios pagantes e várias competições. Aí passei muitas directas e não faltaram as "24 horas" em 4 calhas.

Ainda no Porto frequentei a pista Jouef do "Estrela e Vigorosa Sport" na Rua Costa Cabral. Ainda tenho uma ou duas dezenas de modelos Jouef.

Em Lisboa desde 1980, a minha pista Jouef só foi desmontada quando a minha filha nasceu em 1990.

Regressei ao Slotcar, já na escala 1/32 em 1998, com a compra de 2 Nincos (Mclaren F1 e Mercedes CLK) e um Fly (Viper) para a velha pista Jouef. Só comecei a tirar o íman desses carros depois de uma visita ao Cartaxo e duma conversa com o nosso amigo Jaime Ramalho.




Bip Bip - Slotcar como coleccionismo ou competição?

AB - Apesar de sempre ter tido tendência para o coleccionismo de tudo e mais alguma coisa, tenho tentado limitar-me por razões logísticas (€,...), a só adquirir modelos com os quais possa vir a entrar numa competição. Cheguei a rejeitar uma caixa Fly 917K David Piper, a preço de catálogo, assinada pelos respectivos pilotos.



Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?

AB - Prefiro a velocidade pela mesma razão que no Xadrez não era grande fã de partidas "rápidas".



Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?

AB - Sem dúvida as 24 horas de Grupo C Slot.it no Cartaxo em 2008.



Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?

AB - Competição sem arrogâncias nem elitismos. Fomentar a participação de equipas da "Margem Sul" em provas regionais e nacionais. Pedalar ao ritmo que as "pernas" o permitam... Sempre aberto à inovação, outras escalas e materiais, digital, etc.


Nota: o conteúdo das respostas é da exclusiva responsabilidade dos entrevistados.

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