quinta-feira, 16 de julho de 2009

Entrevista - Mário Rosas

Desta vez, o entrevistado é o nosso respeitável amigo Mário Rosas.



Bip Bip - Quando e como aconteceu o interesse pelo slotcar?

Mário Rosas (MR) - O meu interesse pelo slotcar aconteceu, penso que em 1963, quando um amigo meu comprou uma pista da Airfix, um oito, e passamos a fazer "grandes" corridas. Nessa altura comprei o meu primeiro Porsche, o F 1, que ainda tenho e com ele fiz muitas provas no Limo Verde, na Parede, o primeiro local público com uma pista de slot.
Como nunca deixei de gostar de slots, tenho passado por todas as épocas desde então.


Bip Bip - Slotcar como coleccionismo ou competição?

MR - Neste momento fundem-se as duas possibilidades. Até há muito pouco tempo, coleccionava só Porsche's e corria com eles. Como gosto muito de clássicos, agora estou a "virar" um bocado e os Porsche's já não estão sozinhos.


Bip Bip - Rally / raidslot ou velocidade?

MR - Os ralis/raid slot são actualmente da minha preferência.


Bip Bip - Momento mais marcante vivido no slotcar?

MR - Os momentos mais marcantes são pela negativa, isto é, dói-me muito quando vejo que por razões várias, pessoas matam este nosso vício, e já passei por várias etapas.



Bip Bip - Panorama actual e perspectivas para o futuro?

MR - Já o vi mais entusiasmante, mas dá-me a ideia que se não houver tantos conflitos entre pessoas ligadas ao meio, que o slot tem pernas para andar, muito embora a juventude goste muito do computador, que, por sua vez, não lhe consegue transmitir tanta adrenalina como o slot.
Para além disso, hoje os fabricantes já nos conseguem dar modelos extraordinariamente bem feitos o que quase nos obriga a comprar para competir.
Direi mesmo que é difícil não se coleccionar, tal a perfeição, até porque relativamente aos estáticos, ainda dão para dar uma voltinha.


Nota: o conteúdo das respostas é da exclusiva responsabilidade dos entrevistados.

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